México divulga requisitos sanitários para comprar carne bovina do Brasil

Da redação, com Broadcast
O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México (Senasica) publicou, nessa segunda-feira (6), as Fichas de Requisitos Zoossanitários (HRZ), por meio das quais estabelece as condições sanitárias para a importação de carne bovina segura originária de duas regiões do Brasil.
A primeira refere-se ao estado de Santa Catarina, cujo status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) é livre de febre aftosa sem vacinação – mesmo reconhecimento do México. SC poderá exportar carne com osso fresca, refrigerada ou congelada.
A segunda região abrange Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Esses estados e o DF são reconhecidos pela OMSA como livres de febre aftosa com vacinação.
Segundo os técnicos da Direção-Geral de Sanidade Animal (DGSA), para eliminar qualquer risco sanitário relacionado com a febre aftosa, os produtores desses 13 estados e do DF poderão exportar para o México apenas carne maturada e desossada, a mesma exigência imposta recentemente à Argentina e há 17 anos para importar carne do Uruguai.
Quanto ao caso suspeito de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), detectado no Brasil no fim de fevereiro em um animal de 9 anos no município de Marabá, no Pará, o Senasica informou que em 3 de março foi comunicado pelo Ministério da Agricultura brasileiro que o laboratório de referência da OMSA, localizado no Canadá, confirmou que se trata de um caso isolado de EEB atípica tipo H.

