Na Bahia Farm Show, Lula reafirma compromisso com o setor rural

Tito Matos*
A presença do presidente Lula na 17ª Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, exige uma explicação. Foi bem-sucedida a participação dele naquela exposição. Afinal, muitos produtores reconhecem que Lula quem muito contribuiu para o fortalecimento da nossa agropecuária. Se hoje o agro é o setor mais exitoso da nossa economia, deve-se em grande parte ao apoio dos governos Lula 1 e 2 e do governo da presidenta Dilma. Quando Lula assumiu, o Brasil colhia pouco mais de 100 milhões de toneladas de grãos. Quando a presidenta Dilma sofreu o golpe, a nossa safra passava de 200 milhões de toneladas. E não faltou dinheiro para o financiamento do plantio, nem da comercialização da colheita, que registrava recorde a cada ano.
É conveniente registrar aqui que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a famosa bancada ruralista, deputado Pedro Lupion, elogiou o discurso de Lula na abertura da da Bahia Farm Show. O ruralista destacou que “Lula fez uma sinalização positiva ao setor do agronegócio.” Lupion também elogiou o compromisso de Lula de garantir um Plano Safra 2023/2024 robusto para este ano. Estão previstos mais de R$ 400 bilhões para a agricultura comercial e a familiar, com juros favorecidos. O agro não tem do que reclamar: no governo Lula nunca lhe faltou apoio.
Infelizmente, na abertura do evento em Luís Eduardo Magalhães apareceu uma claque ali colocada por mão de gente, tal como jabuti na árvore. Apareceram uns gatos pingados revoltados, eis que tiveram o seu candidato Bolsonaro vencido por Lula. Ainda hoje inconformados e chorosos com a derrota. Ali estavam de enxeridos. Como tudo indica, patrocinados para vaiarem o presidente do Brasil. Foram com a intensão de tirar o brilho daquele momento auspicioso. Perderam. Afinal, a dor da derrota é duas vezes maior que a alegria da vitória. Pensem nisso.
* Jornalista, ex-assessor de imprensa do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Conab, da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e baiano de Santa Rita de Cássia
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do AGROemDIA

