Agropecuária

Plano Safra 2024/25 terá Pronamp maior e juro mais baixo no Moderfrota empresarial

Do Broadcast

O Plano Safra 2024/25 empresarial terá mais recursos destinados aos produtores de médio porte. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) vai disponibilizar R$ 65 bilhões em linhas voltadas do Pronamp ante R$ 61 bilhões ofertados no Plano Safra 2023/24. “Vamos reforçar linhas de crédito importantes. Fortalecer o Pronamp foi uma das prioridades”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista exclusiva ao Broadcast Agro. Entre as linhas voltadas ao Pronamp, o Moderfrota, voltado à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, terá R$ 2,8 bilhões de recursos ante R$ 2,37 bilhões de recursos no Plano Safra passado.

O Moderfrota empresarial, voltado a grandes produtores, terá recursos mantidos em R$ 9,5 bilhões, mas com queda de juros de 12,5% ao ano para 11,5% ao ano. “A nossa escolha foi manter o volume de recursos com juros menor”, apontou Fávaro. O corte das taxas veio em linha com o pedido pelo setor de juros menor para investimento em linhas estratégicas. Já o volume foi até superior ao pleiteado de R$ 8,5 bilhões. “Algumas faixas de produtores ainda não acessam as linhas dolarizadas de investimento e recorrem ao Moderfrota”, relatou o ministro.

Incentivo à produção de alimentos básicos

O Plano Safra 2024/25 terá também mecanismos voltados ao estímulo da produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, trigo, milho e mandioca. De acordo com Fávaro, parte dos instrumentos para incentivar a produção de alimentos do consumo básico será anunciada juntamente com a política de crédito oficial.

A ideia, em estudo nas pastas, prevê o lançamento de contratos de opção entre governo e produtor. Na prática, o governo vai garantir ao produtor preço de compra do produto com margem de lucro. Se no momento da operação o mercado oferecer ao produtor preço superior, o produtor tem a opção de descartar o contrato e vender o produto no mercado. Caso contrário, o produtor executa o contrato, o governo garante a compra e destina o produto para seus estoques, explicou Fávaro. “Devemos começar com arroz com preço médio talvez de 10% acima do preço mínimo e mais custo de carregamento, em uma oferta de 10% a 15% sobre o mínimo. Estamos nos detalhes finais”, antecipou o ministro. Os mecanismos são uma alternativa do governo a fim de fazer frente à alta da inflação de alimentos.

Os detalhes do Plano Safra 2024/25 serão apresentados em cerimônia no Palácio do Planalto na próxima quarta-feira, 3, às 15h.

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