Caixa vai operar com seguro faturamento no próximo plano safra

Da Redação/AGROemDIA
A Caixa Econômica Federal vai começar a operar, já a partir do início do próximo ano-safra, em junho, com o seguro agrícola faturamento. O anúncio foi feito pelo gerente nacional de Agronegócio da Caixa, Wellington Vaz de Oliveira, ao participar de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
“Esse é um importante instrumento de mitigação de risco para os produtores e também para o banco”, disse Vaz de Oliveira, nessa quinta-feira (16), durante a audiência convocada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), coordenador da Comissão de Endividamento Rural da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para debater a nova política de crédito agrícola do governo.
De acordo com Vaz de Oliveira, a utilização do seguro agrícola faturamento faz parte da política de diversificação de fontes de recursos destinadas pela Caixa ao crédito rural. “Até então, a Caixa estava muito focada no uso dos recursos dos depósitos à vista. A partir deste mês, começamos a utilizar também a fonte de recursos da LCA [Letra de Crédito do Agronegócio].”
Com isso, pontuou Vaz de Oliveira durante a audiência, a Caixa passa a atuar em outro patamar, a fim de “melhor atender o segmento rural”. Ao mesmo tempo, ele informou que o banco está buscando a simplificação e desburocratização dos processos, o que reduz os custos da instituição e, consequentemente, das operações de financiamento para os produtores.
Durante a reunião com deputado e agricultores, Vaz de Oliveira destacou o comprometimento da Caixa com o setor agropecuário. “Estamos no sétimo ano-safra com crédito agrícola.” Nesse período, segundo ele, o banco investiu mais de R$ 33 bilhões em financiamento agrícola, atendendo cerca de 46 mil empreendimentos rurais.
“Hoje, somos o segundo maior banco em aplicação de recursos controlados para esse segmento”, afirmou Vaz de Oliveira. No último ano-safra, observou ele, a Caixa aplicou quase R$ 4 bilhões em recursos dos depósitos à vista no crédito agrícola.