Agropecuária

Governo anuncia medidas para incentivar aumento da produção de milho e sorgo

Foto: Elio Rizzo/AGROemDIA

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, a pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), medidas de estímulo ao plantio de milho na safra 2021/2022. As propostas preveem a oferta de mais crédito e mecanismos de apoio à comercialização para apoiar os agricultores no aumento da produção do milho e sorgo.

“As medidas são uma resposta à forte demanda mundial por alimentos e à desvalorização do real, que seguem dando impulso às exportações de grãos do país, o que reduziu a disponibilidade local de produtos básicos e insumos para ração animal”, diz o diretor de Crédito e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo.

O CMN aprovou, nessa quinta-feira (29), o aumento do limite de financiamento de custeio, a partir de 1º de julho deste ano, de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões por produtor, para a produção de milho e de sorgo. Também a partir de 1° de julho os médios produtores rurais poderão ter acesso ao custeio para plantio dos dois cereais, no limite de R$ 1,75 milhão. Antes o teto era de R$ 1,5 milhão.

Outra medida permite, excepcionalmente, no âmbito da fonte de recursos obrigatórios, operação de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para a aquisição de milho e de sorgo, limitada a R$ 65 milhões por beneficiário, admitindo o preço de mercado como referência, em vez do preço mínimo. A instituição financeira é obrigada a direcionar recursos de 27,5% da sua movimentação para aplicar em operações de crédito rural.

A Conab estima que a produção total de milho do Brasil na atual temporada deve ficar em torno de 109 milhões de toneladas e a de sorgo em 2,6 milhões de toneladas.

Funcafé

O CMN aprovou ainda a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para safra 2021/2022, no valor de R$ 5,9 bilhões.

No direcionamento dos valores, o CMN aprovou o aumento de 21,86% para a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC), passando de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,354 bilhão. Foram mantidos os valores do ano anterior para as demais linhas de crédito: R$ 1,6 bilhão para operações de custeio; R$ 2,2 bilhões para comercialização, R$ 630,5 milhões para capital de giro e R$ 160 milhões para recuperação de cafezais danificados.

A isonomia das taxas de juros para as finalidades de crédito com recursos do fundo deverá ser tratada na próxima reunião do CMN.

*Com informações do Mapa

AGROemDIA

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