SindiTabaco: Produtor deve usar insumos recomendados para cultura do tabaco

As empresas associadas ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) começam a divulgar entre os produtores integrados folder e vídeo com orientações sobre a utilização de insumos autorizados na cultura do tabaco. A medida, pontua o SindiTabaco, é importante porque cerca de 85% do produto é direcionado à exportação, com controle de qualidade e sanidade mais rígidos.
O folder será distribuído entre os quase 140 mil produtores, nos mais de 500 municípios da Região Sul do Brasil que produzem tabaco. A iniciativa é complementada pelo envio do vídeo, em comunicação eletrônica direcionada aos integrados.
Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, assinala que o Brasil é hoje o segundo maior produtor de tabaco do mundo e o maior exportador há 29 anos, respondendo por 21% dos negócios no mundo, devido à qualidade e à integridade do produto.
“Integridade quer dizer tabaco livre de impurezas físicas e químicas. E é muito importante que os produtores continuem usando produtos que sejam indicados pelas empresas, que são aqueles produtos certificados e recomendados também pelo Mapa”, salienta.
O controle dos insumos utilizados na produção agrícola é uma das atribuições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os produtos como fertilizantes, sementes e agrotóxicos são registrados e fiscalizados pela pasta.
“O registro de empresas e produtos se dá somente após o cumprimento de uma série de requisitos que comprovam e asseguram sua qualidade e eficiência. Daí a importância de o produtor rural observar a procedência do produto no momento da aquisição e uso na lavoura”, enfatiza Jairo Carbonari, auditor fiscal do Mapa.
Segundo ele, os agrotóxicos devem estar registrados especificamente para cada cultura. “A aplicação de agrotóxicos não registrados para a cultura, além do risco de não fazer o efeito desejado, pode causar danos à plantação e consequentes prejuízos ao produtor.”
Como garantir a integridade do tabaco
*Usar somente insumos autorizados e recomentados pelas empresas integradoras;
*Adquirir quantidades adequadas de insumos para a safra;
*Seguir as recomendações técnicas especificadas pelas empresas.