Morre João Borges, um dos grandes nomes do jornalismo e do sindicalismo gaúcho
Da redação, com Coletiva.net
Morreu nesta segunda-feira (13), no Hospital de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, o jornalista João Borges de Souza, aos 87 anos. Ele era uma das referências do jornalismo gaúcho, seja por seu trabalho nas redações dos principais de jornais do estado ou por sua atuação como líder sindical. Atualmente, João Borges era vice-diretor do departamento de Administração da Associação Riograndense de Imprensa (ARI).
O funeral do jornalista ocorrerá nesta terça-feira (14), das 9h às 14h, no Crematório Metropolitano (Avenida Oscar Pereira, 584 – bairro Azenha), em Porto Alegre. Desde 2019, ele enfrentava problemas de saúde em consequência da doença de Alzheimer.
Natural de Pelotas, João Borges descobriu a paixão pela reportagem em 1956, quando foi convidado para integrar a equipe da Tribuna Gaúcha, por causa das colaborações que enviava para a Gazeta Sindical paulista.
Mais tarde, ele foi para o jornal A Hora, do grupo Diários Associados, no qual trabalhou desde a fundação até o fechamento, em 1964.
João Borges trabalhou por vários anos na redação da Zero Hora, onde foi editor de política, coordenador de produção e ajudou a criar agência de notícias da RBS, além de atuar na rádio Gaúcha.
Na extinta Caldas Júnior, ele participou da criação da Folha da Manhã, em novembro de 1969. Foi demitido em 1984, em função de uma greve organizada pelos funcionários por causa de salários atrasados.
João Borges também presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e, em 1980, comandou Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Foi ainda um dos conselheiros de administração da extinta Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (Coojornal).
