Mapa investigará carne exportada para Rússia
Técnicos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se comunicaram nesta terça-feira (21), por meio de videoconferência, com o Rosselkhoznadzor, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, para tratar da presença de ractopamina na carne suína brasileira exportada para aquele país.
De acordo com o Dipoa, o Brasil utiliza o sistema de segregação de suínos para a exportação de carne para a Rússia, o que impossibilitaria a detecção de ractopamina conforme informação prestada pelo Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária russo.
Diante das informações prestadas pelo Rosselkhoznadzor, o Mapa solicitou o envio dos certificados do Serviço de Inspeção e os respetivos laudos laboratoriais indicando a presença do estimulante de crescimento para que possa fazer uma investigação interna e, consequentemente, as correções necessárias em caso positivo.
Os documentos foram entregues à embaixada brasileira em Moscou e estão sendo traduzidos e enviados para o Brasil até esta quarta-feira (22), segundo o Dipoa.
Em nota divulgada há pouco, o Mapa informa ainda que até o presente momento não recebeu por parte do governo russo nenhuma notificação de suspensão das carnes bovina e suína brasileira, mas apenas a notificação sobre a presença de ractopamina.