Agência de Defesa Sanitária de RO promove curso sobre praga que ataca cacaueiro

Responsável por perdas de até 100% nas plantações de cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí , a Monilíase do Cacaueiro é tema de curso que reúne auditores fiscais federais agropecuários e fiscais estaduais, em Porto Velho, até a próxima segunda-feira (26).
A Monilíase afeta as sementes do cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí e causa enormes perdas dos frutos produzidos. A praga causada pelo fungo Moniliophtora roreri não existe no Brasil, mas já é encontrada no Peru e Bolívia.
Os técnicos estão participando de palestras sobre sanidade vegetal, manejo integrado de pragas e vigilância fitossanitária nas fronteiras do país, além da simulação de ações que integram o Plano de Contingência da Monilíase do Cacaueiro, no caso de ocorrência da praga, estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio da Instrução Normativa nº 13/2012.
O curso é promovido pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastorial de Rondônia (Idaron) e conta com as palestras de especialistas das superintendências federais de Agricultura de Mato Grosso do Sul e do Pará, da Superintendência da Lavoura Cacaueira da Bahia (Ceplac) e do Laboratório Nacional Agropecuário de Goiás (Lanagro).
Auditores fiscais federais agropecuários que atuam no Acre, Pará e Rondônia, fiscais estaduais do Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Rondônia e representantes do Instituto de Cultivos Tropicais (ICT) do Peru participam do Curso de Emergência Fitossanitária em Monilíase do Cacaueiro, que começou na segunda-feira (19).
Da redação, com informações do Mapa