Sindicato Rural de Xinguara, no Pará, critica declarações de Lula no RS e cobra retratação
Os protestos contra a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Rio Grande do Sul, nesta semana, provocaram reações em outras partes do país. No Pará, o Sindicato Rural de Xinguara criticou Lula por ter chamado os grandes fazendeiros de “ingratos e caloteiros” e por dizer que eles cuidam mais dos seus cavalos que dos empregados. Em nota, a entidade cobra respeito ao setor agropecuário, destacando sua importância para a economia brasileira, e exige retração pública de Lula.
“Inadmissível que um ex-mandatário máximo da República, portanto amplo conhecedor dos números macroeconômicos da nação, profira tamanha barbárie e ofenda gratuitamente o setor produtivo que mais cresce e que indubitavelmente equilibra a balança comercial brasileira”, diz a nota divulgada pela entidade nesta quarta-feira (21).
“Não precisamos ir longe para buscarmos o que representa o setor produtivo rural para o PIB nacional, tendo sido o grande responsável pelo crescimento econômico de 2017”, destaca a nota assinada pelo presidente do Sindicato Rural de Xinguara, Joel Carvalho Lobato.
A entidade acrescenta: “Todavia, nossa indignação só não é maior com a fala do ex-presidente Lula por se tratar de um ébrio habitual, falastrão-mor da nação e réu condenado em ação criminal e denunciado em diversas outras por corrupção cometida por ele e sua quadrilha, que tomaram conta do governo federal por 13 anos ininterruptos”.
O Sindicato Rural de Xinguara afirma ainda que, “se existem caloteiros que assombram a nação, são os países amigos do PT, de Lula e de Dilma, que receberam fortunas do BNDES e agora já anunciaram o calote, como é o caso de Cuba, Venezuela, Moçambique e Angola”.
No texto, a entidade enfatiza também que o setor produtivo rural trata seus empregados como membros de sua família, “muitas vezes dividindo a própria mesa de refeições”.
“Mas, por certo, nas fazendas frequentadas pelo réu Luiz Inácio, de propriedade de seus amigos e compadres, empreiteiros e có-reus na ação de Curitiba, os empregados provavelmente são tratados como cavalos e os equídeos comem maçã e bebem Veuve Clicquot, tudo regado com muito dinheiro do contribuinte brasileiro”, ressalta a nota do Sindicato Rural de Xinguara.
“Portanto, Lula, o produtor rural brasileiro merece respeito e exige retratação pública de sua parte. Mas, caso não o faça, o que é quase certo, sua prisão nas próximas semanas nos servirá de alento, reparando em partes a ofensa gratuita recebida”, conclui a nota.