Caso de Febre do Nilo em equino no ES deixa veterinários em alerta em todo país

Um caso de Febre do Nilo Oeste, registrado em um equino no norte do Espírito Santo e confirmado após a coleta de amostras do animal infectado, colocou em alerta as autoridades sanitárias brasileiras. A zoonose, de notificação obrigatória ao serviço de epidemiologia oficial, tem antecedentes em países da Europa, nos Estados Unidos e na América Central. No Brasil, haviam suspeitas não confirmadas desde o ano passado, mas agora a ocorrência no território capixaba – como noticiou o AGROemDIA nessa terça-feira (5) – foi atestada.
Conforme o diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Junior, existia preocupação com a entrada desse vírus no país. A transmissão ocorreu através de mosquito – entre eles o pernilongo – e o reservatório do vírus vem de aves silvestres e domésticas potencialmente migratórias.
“Tem aves que são sensíveis e apresentam a doença vindo à óbito. Outras não são sensíveis, carregam o vírus e não apresentam os sintomas da doença. Também é importante cuidar quando há alta incidência da mortalidade de aves”, observa o veterinário.
O diretor do Simvet/RS informa que o vírus causador da Febre do Nilo Oeste atinge o sistema neurológico, causando encefalite ou meningite. “É importante orientarmos os médicos veterinários que se atentem aos sinais clínicos, pois essa é uma doença de notificação obrigatória. Constatado o sinal clínico, é preciso avisar os órgãos de defesa e as inspetorias veterinárias.”
A expectativa, segundo Junior, fica por conta das orientações das autoridades sanitárias do país em relação aos procedimentos a serem adotados caso a enfermidade apareça em outros estados e quais as formas de prevenção.
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