Extrativistas terão mais acesso à política de garantia de preço mínimo para a sociobiodiversidade

O governo vai ampliar o acesso de produtores extrativistas e de suas organizações, como cooperativas e associações, à Política de Garantia do Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). A medida visa fortalecer o apoio à comercialização de produtos extrativos e à estruturação das cadeias produtivas.
A primeira ação para impulsionar a inserção dos extrativistas na PGPM-Bio começa a ser desenvolvida nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para tanto, a estatal percorrerá o país para divulgar a política. Minas Gerais e Maranhão são os primeiros estados a receber os técnicos da Conab. Até o fim do ano, eles devem passar por outros 19 estados que operam a PGPM-Bio.
Para que um maior número de extrativistas conheça e acesse a política, a estratégia da Conab é promover ações de divulgação e capacitação. As visitas também visam a sistematização de informações sobre os resultados do programa, por meio de estudos que possibilitem maior alcance da política de apoio a extrativistas.
A iniciativa da Conab tem a parceria da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e do Ministério do Meio Ambiente
Uso sustentável dos biomas
A PGPM-Bio é um instrumento de incentivo econômico ao uso sustentável dos biomas brasileiros, que proporciona a melhoria de renda a muitas famílias que vivem no interior, próximo às matas.
Por meio da política, a Conab oferece subvenção direta aos extrativistas, pagando um bônus após a comprovação da venda do seu produto por um preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal.
Atualmente, 15 produtos são amparados pela PGPM-Bio: açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha, cacau, castanha, carnaúba, juçara, macaúba, mangaba, pequi, piaçava, pinhão e umbu.