Agropecuária

Embrapa: Textura do solo é decisiva para o cultivo de pimenta-do-reino (vídeo)

Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

A textura do solo é um dos fatores mais importantes na hora de escolher a área para o plantio da pimenteira-do-reino, diz a pesquisadora Sônia Botelho, da Embrapa Amazônia Oriental. Por isso, ressalta a especialistas, é fundamental que os produtores façam análise prévia do solo antes de iniciar o plantio.

“Com a análise do solo, é possível calcular a quantidade certa do corretivo para neutralizar a acidez do solo e a quantidade exata de adubo, evitando desperdício”, acrescenta. Em vídeo disponível no canal da Embrapa no YouTube, ela dá recomendações sobre as boas práticas para o cultivo da pimenta-do-reino.

Como essa planta gosta de água, observa Sônia, os solos arenosos estão fora da lista de preferências. “Isso porque, no solo muito areonoso, a água da chuva ou da irrigação vai drenar rapidamente e ficar em uma profundidade tal que a raiz da planta não vai alcançar.”

Paralelamente, pontua a especialista, os solos muito argilosos também são prejudiciais ao cultivo da pimenta-do-reino, porque há a retenção de água e formação de poças d’água, levando ao apodrecimento da raiz da planta.

No vídeo, Sônia ensina como coletar uma amostra composta de solo e ainda como fazer a aplicação do calcário para corrigir o solo e do adubo no plantio.

O tema do próximo vídeo é “Prevenção e controle de doenças causadas por fungos” e será disponibilizado nesta segunda-feira (26).

Acesse aqui playlist “Cultivo da pimenta-do-reino”, no canal da Embrapa no Youtube, e acompanhe a publicação da série.

Assista aqui ao segundo vídeo da série sobre cultivo de pimenta-do-reino

Atividade da agricultura familiar no Pará

O Pará é o segundo maior produtor nacional de pimenta-do-reino, responsável por 34% da produção brasileira, que em 2019 foi de 110 mil toneladas, de acordo com o IBGE. Os municípios que se destacam na produção são Tomé-Açu, Baião, Mocajuba, Igarapé-Açu, Capitão Poço, Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá e Breu Branco.

A pipericultura paraense é uma atividade característica da agricultura familiar, cultivada em regime de complementação de renda. A atividade movimentou em torno de 224 milhões de reais, em 2019 (IBGE). O diferencial dessa produção é a qualidade da pimenta produzida aqui e a sustentabilidade da atividade, que com o emprego de tecnologia e boas práticas agrega valor ambiental e social ao produto.

*Com informações da Embrapa Amazônia Oriental

AGROemDIA

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