Exportações brasileiras de carne bovina crescem 10% em volume e 38% em receita em janeiro

As exportações totais de carne bovina aumentaram 10% em volume e 38% em receita em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2019, informa em nota, nesta sexta-feira 7, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Segundo a entidade, o crescimento ocorreu apesar da redução de 33.125 toneladas nas vendas para a China, através do continente e da cidade-estado de Hong Kong, na comparação com dezembro de 2019, quando os chineses importaram 110.142 t do produto brasileiro.
De acordo com a Abrafrigo, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, o Brasil exportou 135.451 toneladas em janeiro de 2020, contra 123.44 t do mesmo mês de 2019. A receita saltou de US$ 457 milhões, no primeiro mês do ano passado, para US$ 632 milhões, em janeiro de 2020, resultado no aumento de 38%.
Na média de janeiro de 2019, assinala a Abrafrigo, o Brasil movimentou a carne bovina por US$ 3,710 a tonelada. Já na média do primeiro mês de 2020, a movimentação foi de US$ 4,665 mil por tonelada.
A China, ressalta a Abrafrigo, continua sendo o maior cliente do Brasil, respondendo por 56,9% da movimentação total do país, e comprando 50% a mais que em janeiro de 2019.
“Foram para este destino as 53.506 toneladas comercializadas para o continente (+ 126%) e as 23. 811 toneladas via Hong Kong (- 13,7%) no total de 77.317 toneladas. No ano passado, no mesmo mês, as importações foram de 23.540 toneladas pelo continente e de 27.594 toneladas por Hong Kong, perfazendo 51.134 toneladas”, diz a nota da associação.
Entre os 20 principais clientes do Brasil, o Chile foi o segundo maior importador de janeiro, com 6.182 toneladas (-5,9%); o Egito, o terceiro, com 5.408 t (-61,8%); e Rússia, o quarto, com 4.942 t (+ 57,8%). Em quinto lugar, aparece a Arábia Saudita, com 3.962 t (+9,6%); em sexto, os Emirados Árabes, com 3.673 t ( -19,9%); e em sétimo Israel, com 3.538 t (+ 124,7%).
Ao todo, observa a Abrafrigo, 48 países ampliaram suas compras do Brasil no primeiro mês de 2020. Outros outros 59 reduziram as importações.