Abramilho defende juros mais baixos para o crédito rural na safra 2020/2021

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) reforçou ao governo federal, nesta quinta-feira 4, o pedido das demais entidades do agronegócio por juros mais baixos para o crédito rural no Plano Safra 2020/2021, que deve ser anunciado ainda neste mês.
“Temos hoje a menor taxa de juros básica da história – Selic –, da ordem de 3,25% ao ano e uma inflação virtualmente zero. Com isso, os recursos para o crédito rural podem ser captados na faixa entre zero (depósitos a vista) e 3,25% (Tesouro Direto), e as aplicações com spread de 0,5% para cobrir custos operacionais, sem necessidade de aportar subsídios orçamentários, que poderão ser redirecionados para outras despesas do Ministério da Agricultura, com ênfase para o seguro rural”, diz, em nota, o presidente executivo da Abramilho, Alysson Paolinelli.
Abaixo, a íntegra da nota da entidade:
“A Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho – junta-se às demais entidades do setor agrícola no sentido de propor redução nas taxas de juros do crédito rural para o Plano Safra 2020/2021. O Governo do Presidente Bolsonaro derrubou um mito que há décadas prevaleceu no mercado financeiro do Brasil: “Altas taxas de juros para conter a demanda agregada à inflação”. Temos hoje a menor taxa de juros básica da história – Selic –, da ordem de 3,25% aa e uma inflação virtualmente zero. Com isso, os recursos para o crédito rural podem ser captados na faixa entre zero (depósitos a vista) e 3,25% (Tesouro Direto), e aplicações com spread de 0,5% para cobrir custos operacionais, sem necessidade de aportar subsídios orçamentários, que poderão ser redirecionados para outras despesas do Ministério da Agricultura, com ênfase para o seguro rural. Nas palavras do Ministro Guedes: “Se os bancos públicos tivessem que dar lucro em todas as operações, deveriam ser privatizados”.
Alysson Paolinelli (presidente executivo da Abramilho)”