Agro gaúcho pede apoio do governo para enfrentar crise no setor leiteiro

Da redação//AGROemDIA
O setor leiteiro do Rio Grande do Sul quer o apoio do governo federal para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, seca e acentuadas importações de leite em pó, principalmente da Argentina. Em ofício enviado à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o Conseleite/RS, a Farsul e a Fetag/RS pedem que o governo adote medidas para socorrer a cadeia do leite neste momento de crise.
As propostas, encaminhadas nessa quinta-feira 13, estão divididas em duas partes: uma voltada diretamente ao produto leite, para adoção imediata; e outra envolvendo medidas para o início de 2021, com impacto nos custos de produção.
As reivindicações mais urgentes preveem AGF (Aquisições do Governo Federal) para o leite e compras do produto via PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF), a fim de enxugar a oferta de produtores e suas cooperativas.
Além disso, o Conseleite/RS, a Farsul e a Fetag/RS propõem operações de PEP (Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor). O objetivo, informam, é atenuar “o forte aumento dos custos de produção, aumentando a oferta de milho e de soja nas regiões produtoras de ração para produção de leite”.
“Para o atendimento desta demanda, solicitamos que sejam disponibilizados recursos em fevereiro de 2021 para que os instrumentos possam ser utilizados tão logo a primeira safra de verão seja colhida”, enfatizam o Conseleite/RS e as duas entidades.
A expectativa dos produtores é que o governo atenda os pleitos, principalmente por causa da chegada do verão, quando o consumo de leite cai bastante, disse ao AGROemDIA o presidente da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva.
Clique no link abaixo para ler o ofício enviado à ministra da Agricultura: