Brasil exporta menos carne bovina em fevereiro, mas receita sobe 9%
As exportações totais de carne bovina (in natura + processada) tiveram queda de 6% em volume em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2019, segundo nota divulgada nesta terça-feira 3 pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em receita, entretanto, houve aumento de 9%, “graças aos bons preços obtidos pelo produto brasileiro no mercado internacional”, destaca a entidade.
No total, de acordo com a Abrafrigo, fevereiro registrou a movimentação de 131.227 toneladas de carne bovina, contra 139.292 t de igual mês do ano passado. A receita alcançada foi de US$ 564,6 milhões contra US$ 518 milhões de 2019.
Com isso, observa a Abrafrigo, as exportações acumuladas em janeiro e fevereiro apresentam crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita acumulou aumento de 23%, passando de US$ 975 milhões, em 2019, para US$ 1,1 bilhão em 2010.
Conforme a Abrafrigo, a China continua comandando a movimentação da carne bovina brasileira, respondendo por 52,5% das exportações. Nos dois primeiros meses de 2020, o país asiático importou pelo continente e pela cidade-estado de Hong Kong 139.969 t (77.317 t em janeiro e 62.382 t em fevereiro), contra 106.641 t de igual período do ano passo.
Ainda de acordo com a associação, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o continente chinês importou 83% a mais do que em 2019. Já Hong Kong diminuiu as aquisições em 14%.
O Chile ficou na segunda posição, com a importação de 15.907 t (+ 9,6%). Em terceiro lugar, aparece a Rússia, com compras de 13.095 t (+ 56,5%). O Egito ficou em quarto lugar, com 11.827 t (-56%). Arábia Saudita ocupou a quinta posição, com 8.425 t (+20,6%), e Israel, a sexta, com 6.512 t (+82%).