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Arrozeiros gaúchos querem securitização das dívidas rurais

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Henrique, presidente da Federarroz: Securitização é fundamental para o setor – Divulgação

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) vai apresentar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta terça-feira (22), em Brasília, pedido de securitização das dívidas agrícolas dos arrozeiros da Metade Sul do estado. Segundo a entidade, a medida é necessária devido ao endividamento dos produtores da região, à baixa produtividade e às perdas provocadas pelas recentes enchentes nos municípios da Metade Sul.

De acordo com a Federarroz, a securitização (quando a dívida é vendida em forma de títulos para outros investidores) também é fundamental para garantir a segurança alimentar do país em 2020. Isso porque, assinala a entidade, muitos produtores de arroz plantam soja e tiveram perdas consideráveis nas duas culturas.

Conforme o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, a Metade Sul é caracterizada pela predominância da agropecuária, sendo o arroz o produto mais importante, seguido pelo gado e a soja. No ano passado, lembra, os produtores da região renegociaram dívidas com o sistema financeiro e agora estão perdendo a produção e acumulando dois vencimentos em um ano só.

“A situação se agravou devido ao retorno das chuvas e das cheias, provocadas especialmente por grandes rios, como o Rio Uruguai e o Rio Ibicuí, que cresce de forma assustadora”, observa Dornelles. Além disso, a baixa radiação solar contribui para quebra de produtividade no Rio Grande do Sul.

O pedido de securitização, enfatiza o presidente da Federarroz, busca garantir pelo menos uma safra de 800 a 900 mil hectares. A medida se justifica, acrescenta, porque ocorreram problemas climáticos e queda de preços em dois dos últimos quatro anos.

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